quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O discurso pela meritocracia

Eis a referência teórica de Thiago Peixoto:

"Simplesmente não acredito que dando mais dinheiro aos professores e diretores que estão em nossas escolas hoje, sem exigir nenhuma contrapartida ou melhorar sua capacitação, nós teremos um ensino de melhor qualidade. O problema principal dos funcionários de nossas escolas não é de motivação: é de preparo". Gustavo Ioschpe

O autor desta frase é um dos principais defensores do sistema de meritocracia. Leia a essência de seu posicionamento clicando aqui > "Dinheiro não compra educação de qualidade"

5 comentários:

  1. A base deles deve ser porque como politicos que são ganham furtuna e não dão a contrapartida a população. Acham que dinheiro não vai mudar a educação como não melhora a corrupção e a falsidade no nosso país.

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  2. Esse cara é tão BURRO que ao utilizar porcentagens para nos equiparar aos países ricos ele esquece de uma única coisa: ELES são os ricos; nosso pib comparado ao deles é ínfimo e por iss NOSSO INVESTIMENTO É ÍNFIMO.

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  3. Gostaria de fazer um comentário,
    Primeiro com relação ao usuário ZERO, De fato Ioschpe nos compara a países ricos, mas até aí nenhum problema, pois economicamente também somos ricos, para aqueles que não acompanham a Economia Nacional e Mundial, somos a 6ª maior economia do mundo, nosso investimento em educação não é ínfimo, pois investimos uma porcentagem do nosso PIB em educação muito maior do que a porcentagem de países ricos, sem contar que a nossa porcentagem tem crescido ultimamente. O investimento do Brasil em educação é um dos que mais tem crescido no mundo, e definitivamente nosso problema não é falta de dinheiro, mas sim, falta de gestão.
    No Brasil se investe mais em educação superior, do que em educação básica. Enquanto que na maioria dos países as universidades públicas são pagas, aqui não, qualquer um estuda sem pagar, e principalmente, a elite estuda sem pagar, assim o governo banca a educação dos ricos com o dinheiro que deveria ser investido na educação básica pública, se investido adequadamente, esse dinheiro ajudaria na qualificação de estudantes pobres para que esses de fato competissem em condições de igualdade com os formados em escolas particulares.

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  4. Concordo com você Evaldo quanto à questão dos novos índices econômicos divulgados nos últimos dias. Discordo porém do aspecto "riqueza do país". Em termos econômicos, no Brasil, a maioria de sua população é pobre, por uma infindade de fatores. Na prática, um país jamais pode ser representado por índices de de desenvolvimento econônico, pois tais índices não medem as condições concretas de vida das pessoas, mas o capital que circula no mercado. Certos mercados giram mais que outros assim como pessoas de certas classes possuem mais bens e dinheiro que de outras classes. Assim sendo, a pobreza ou riqueza econômica de um país só pode ser medida concretamente pela qualidade de vida dos seus cidadãos. E nisso nosso país ainda está muito longe. Por outro lado concordo plenamente coma a questão da falta de gestão e acrescento a isso a ausência de uma conssonância nacional acerca da necessidade de seguirmos ou consolidarmos uma moral elevada, que suscite ao cidadão uma consciência etica acerca da responsabilidade de seus próprios atos. Fora isso não há qualquer possibilidade de melhoria nesses aspectos. A riqueza de um povo ou país, não se encontra especificamente nas coisas materiais, mas no respeito e amor que os cidadãos que o compõem, tem uns pelos outros.

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  5. ACERCA DA MERITOCRACIA.
    A meritocracia é processo que se funda sobre o sistema de valores da sociedade. É ação política e não estratégia de políticos. É processo de exaltação da verdadeira humildade que começa da individualidade para a coletividade através do reconhecimento do sentido de "bem comum" e da importância das atitudes do outro para com o meio social. Mérito é o "reconhecimento" daquele que faz algo significativo além do seu mando, sem esperar nada em troca. O aspecto do mérito está ligado diretamente às questões morais, e a atitude meritória, à ética. Se fazemos algo a alguém visando receber por isso, então não é mérito é pagamento. O pagamento é um reconhecimento. Porém, reconhecimento de direito adquirido por meio de contráto prévio,sendo, pois, negociado com finalidades, razões e alcances bem delineados. O que se faz a mais do que o que se combinou, pode ou não ser reconhecido conforme o sistema, ou prinpíos morais seguidos pelo avaliador.
    Um sistema meritocrático deve evidenciar claramente a moral ou o sistema moral que segue e os parâmetros aos quais ela se apoia para que os indivíduos possam seguí-lo ou não. Numa gestão pública, um sistema meritocrático proposto sobre uma sociedade de moralidades diversas está fadado ao fracasso porque não se baseia em ações concretas e claras, mas em palavras e atos, digamos, "publicitários", no sentido de que os próprios gestores, são os primeiros a burlarem-no, a fim de manter seus interesses particulares.
    A ética do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço" reflete o poço de hipocrisia a que muitos se encontram. E isso serve para qualquer situação da vida cotidiana, ou seja, família, amigos, trabalho etc.
    Se antigamente, em termos de administração pública, não se pensava em mérito porque se preocupava em esconder o princípio corrupto por meio de cargos comissionados (cargos de favores). Nos últimos anos, a coisa mudou apenas de mérido, com finalidades publicitárias. O conceito de mérito no estado brasileiro, vem sendo deformado pelo princípio de competitividade instalado pelo pensamento neo-liberal, sob a bandeira de democracia e respeito às capacidades individuais, oportunidades etc.
    As atitudes do atual governo de Goiás no processo seletivo dos funcionários exclui o aspecto moral em detrimento do intelectual, fechado os olhos à váliosa máxima popular de que "quem vê cara não vê coração".
    Nem sempre quem corresponde ao conhecimento exigido, responde à complexidade da competência na vida. Se assim o fossem as universidades estariam repletas de boas inteções. As provas laborais da vida, em seu discurso prático, voltadas aos interesses do bem comum, exigem mais do que saberes e habilidades (adestramentos objetivos), muitas vezes enganosos e corruptores. Antes de tudo, as provas laborais do cotidiano exigem jogo de cintura no quesito, tolerância, perdão e amor ao próximo.
    E quanto aos cursos, que esses funcionários são obrigados a fazer? De que adianta o mérito do conhecimento, se na prática o que ele terá que decorar e aplicar, nada mais é senão a cartilha do chefe elaborada isoladamente no interior de gabinetes?
    Assim sendo o discurso da democracia neo-liberal, não passa de uma autocracia. Usa e abusa da publicidade com consequências desmedidas.
    Que é válido é. Não há dúvida em relação a isso. Os Estados Unidos consolidaram sua riqueza assim e assim a mantém exportando-a para todo mundo. Basta sabermos se queremos continuar importanto os lenções desse tipo de lixo hospitalar.

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